A sociedade está cada vez mais consciente da origem dos produtos e serviços. O facto de respeitarem o meio ambiente e de contribuírem para o bem-estar social está a deixar de ser um complemento e a tornar-se um fator cada vez mais indispensável. Mas o que é que será mais valorizado em 2024…? Eis algumas das tendências para o próximo ano:
Em primeiro lugar, destaque para o reforço da economia circular. Os utilizadores estão a concentrar-se em minimizar a produção de resíduos e em tirar o máximo partido dos recursos disponíveis através da sua reutilização, reparação e reciclagem. E é por isso que valorizam mais as empresas que lhes permitem poupar, reduzir o seu impacto ambiental e apoiar as comunidades locais. As plataformas de troca ou de aluguer de produtos, os serviços de reparação ao domicílio ou as lojas de produtos em segunda mão são alguns exemplos neste sentido.
Outra tendência que se espera que cresça nos próximos anos é a procura de transparência e rastreabilidade. De onde vêm os produtos, de que são feitos, qual é o seu impacto no ambiente e na sociedade? Os clientes exigem cada vez mais informações exatas e acessíveis sobre as práticas sociais e ambientais das empresas, bem como sobre a qualidade e a segurança dos seus produtos. Rótulos ecológicos, códigos QR ou aplicações móveis que permitem digitalizar produtos e obter dados relevantes são algumas das práticas que as empresas estão a implementar para atenderem à curiosidade dos seus clientes.
Por último, outra tendência que se consolidará durante 2024 é a personalização e a cocriação, que consiste em oferecer aos clientes a possibilidade de adaptarem os produtos e serviços aos seus gostos, necessidades e preferências, e mesmo de participarem na sua formulação ou produção. Esta tendência permite-lhes exprimir a sua identidade, responder às suas expectativas e sentir que fazem parte de uma comunidade. Exemplos de personalização e cocriação são os produtos feitos por medida, os serviços a pedido, o microfinanciamento ou as plataformas de crowdsourcing.
A logística circular, um aliado indispensável para o desenvolvimento da sustentabilidade.
Neste contexto, a logística desempenha um papel fundamental no transporte dos produtos do fabricante para o ponto de venda e para o domicílio. Por esta razão, as empresas do setor
já estão a começar, e no caso da Logifruit já temos vindo a incorporar práticas sustentáveis que nos permitem otimizar a utilização dos recursos, minimizar os resíduos e maximizar o valor dos nossos produtos, quase desde o nosso início como empresa.
É por isso que o termo logística circular, um modelo que procura reduzir, reutilizar e reciclar os materiais e recursos envolvidos na cadeia de abastecimento, desde a extração até ao consumo, é cada vez mais utilizado neste setor.
A logística circular implica, portanto, a formulação de produtos duradouros, reparáveis e recicláveis; a otimização dos processos de transporte e armazenamento para evitar perdas e desperdício; e a utilização de resíduos como matérias-primas para novos produtos ou como fonte de energia renovável. Na Logifruit, isto reflete-se no Sistema de 6R: Racionar, Reduzir, Reformular, Reutilizar, Reparar e Reciclar.
Para ilustrar este conceito, alguns exemplos que se enquadram neste modelo logístico são os seguintes:
— A utilização de embalagens recuperáveis ou reutilizáveis, que reduzem os custos e os resíduos associados às embalagens.
— O aproveitamento de espaços vazios nos veículos de transporte, que melhora a eficiência energética e reduz as emissões.
— A criação de plataformas de colaboração, que permitem a partilha de recursos e informações entre os diferentes intervenientes na cadeia de abastecimento.
— A incorporação de critérios de formulação ecológica, que têm em conta o ciclo de vida completo dos produtos e dos seus componentes.
Desta forma, a logística circular contribui para a criação de um sistema mais eficiente e resiliente, que traz benefícios sociais, ambientais e económicos cada vez mais valorizados pelos utilizadores e clientes.