Igualdade de oportunidades nas empresas: da teoria à prática

No Dia Internacional da Mulher, e especialmente este ano, na Logifruit queremos ressaltar o talento feminino nas nossas equipas e reivindicá-lo.

A crise derivada da pandemia da COVID-19 teve um impacto especialmente negativo na situação laboral das mulheres, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Organismos nacionais e internacionais asseguram que a crise sanitária agravou as brechas de gênero e as desigualdades às quais elas se enfrentavam anteriormente.

Por isso, queremos insistir num dos princípios fundamentais da Logifruit: a equidade entre empregados. Um valor que se que aplica de forma transversal e que se concretiza no II Plano de Igualdade de Oportunidades, um guia de conduta para garantir a igualdade de direitos e oportunidades de crescimento dentro da empresa.

Dentro da organização não existe brecha salarial entre homens e mulheres trabalhadores da companhia. A política de retribuições seguida pela empresa demonstra que, ante uma igualdade de cargo não há diferença de salário, pois toda a equipa da Logifruit tem umas retribuições baseadas no convênio que não distingue entre sexos.

O II Plano de Igualdade da Logifruit foi aprovado em 2018 e garante a igualdade de tratamento e de oportunidades entre mulheres e homens empregados da companhia. Além da não discriminação, a diversidade e a integração de todas as pessoas que fazem parte da equipa da empresa, o plano conta com medidas concretas divididas nas seguintes áreas: acesso ao emprego, classificação profissional, promoção e formação, retribuição, conciliação e organização do tempo de trabalho, saúde laboral e prevenção do assédio por motivo de sexo e comunicação.

Chaves do nosso Plano de Igualdade

Política de tolerância 0 ante o assédio:

Comportamentos como o assédio sexual ou a discriminação por motivo de sexo não têm cabimento na nossa sociedade. Por isso, trabalhamos a sensibilização da equipa e facilitamos-lhe as ferramentas para a sua denúncia em caso de que se produza algum comportamento inadequado. Promovemos um ambiente de confiança e transparência para garantir a satisfação das pessoas que trabalham na empresa. A equipa toda pode aceder à informação sobre o que fazer em caso de assédio ou discriminação, consultando o convênio coletivo no qual se mostra o procedimento de tratamento desta classe de conflito laboral.

Contra a discriminação:

A Logifruit aposta pela diversidade e igualdade na sua equipa. Num ambiente hiperconectado e que assume as inovações tecnológicas de uma maneira mais rápida a cada dia, a diversidade nas equipas e no conjunto dos trabalhadores nos aportará a necessária sensibilidade para seguir inovando e avançando.

Por isso, não podemos tolerar nenhum tipo de discriminação e desenvolvemos uma política concreta para favorecer um ambiente laboral livre de preconceitos em matéria de emprego, formação e promoção.

Igualdade de oportunidades e conciliação familiar:

As organizações compõem-se de pessoas, elas estão no centro do nosso modelo e somos muito sensíveis às necessidades da conciliação familiar e à desconexão laboral nas nossas equipas.

Facilitamos medidas como a redução da jornada laboral e a contratação de pessoas que trabalhem exclusivamente nos fins de semana, com o objetivo de facilitar a conciliação da vida familiar e laboral.

A companhia continua a executar e a melhorar os protocolos necessários para controlar e vigiar a desconexão laboral num ambiente complexo como é o da pandemia pela Covid-19, no qual se estimulou o teletrabalho e a flexibilidade de horários.

O II Plano de Igualdade de Oportunidades parece-nos um documento fundamental, mas também é um documento vivo que a empresa revisa de forma constante para adaptá-lo às necessidades que estão a surgir e evitar que se transforme num guia desatualizado.

Há, porém, um obstáculo para atingir a verdadeira igualdade com o qual as organizações se deparam: mudar a dinâmica tradicional entre homens e mulheres na hora de cuidar de filhos ou familiares. Como empresa, podemos informar e conscientizar, mas está nas mãos de cada pessoa fazer uma verdadeira diferença. A crise sanitária não pode supor um passo atrás em matéria de igualdade e devemos ser conscientes de que continuamos sendo exemplo para as novas gerações.